Que o diga Minotauro. Na terça-feira, foi ao morro do Cantagalo visitar um projeto social. Na quarta, participou do treino aberto na Praia de Copacabana ao lado dos cinco outros lutadores das três lutas principais de amanhã. Ontem, esteve na coletiva e, hoje, estará na pesagem. Em cada evento, o UFC exibe uma estrutura que por vezes pode soar exagerada, o luxo de um hotel cinco estrelas e a promoção de seus atletas como gladiadores modernos. Mas, ao mesmo tempo, exige deles que sejam mais acessíveis do que os ídolos de qualquer outra modalidade. Antes e depois do treino aberto, deram entrevista. Ontem, formaram a mesa da coletiva e, em seguida, ainda foram para um corpo a corpo com jornalistas.
Em cada evento oficial, Dana White, presidente do UFC, exibe em seu perfil a fórmula do negócio. Ele faz questão de ser polêmico, usar frases de efeito, promover seus lutadores. Mas cobra deles, assumindo o papel de patrão. Por exemplo, ao dizer que "dependerá do que acontecer na luta" o futuro de Minotauro que, aos 35 anos, pode ser "aposentado" do negócio UFC. Diz, claramente, que ele decide com quem cada um deve lutar e que cada atleta "sabe que o melhor é seguir as indicações". No Rio, o UFC vive, sob o ponto de vista empresarial, um momento crucial. Busca tomar de assalto o mercado nacional, ganhar a América Latina. Durante a semana, lançou produtos como uma coleção de DVD's de lutas históricas. O próximo destino no país pode ser Manaus.
- Queremos fazer negócio no Brasil. Mas, agora, estou pensando apenas no UFC Rio - disse Dana. - Mas sei que outros talentos vão explodir depois de sábado. Falei com governantes brasileiros. Queremos ajudar a desenvolver isto.
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