O clima foi o principal vilão no resultado da produção de cana no Pernambuco
De acordo com dados da Secretária de Agricultura pernambucana, a seca dizimou quase 100% da agricultura familiar. Para atenuar a situação foram liberados emergencialmente R$ 54 milhões destinados a 96 mil contratos firmados pelo Programa Garantia Safra. Com o programa os produtores que tiveram perdas de mais de 50% das lavouras, foram ressarcidos com subvenções de R$ 600 por agricultor.
Enquanto a zona da mata sul sofreu com as chuvas no final do primeiro semestre de 2010, deixando a região em estado de calamidade pública, a mata norte foi vitima da seca. O desajuste resultou na queda da produção de cana-de-açúcar na safra 2010/2011. A previsão era de esmagar 18 milhões de toneladas, quando a expectativa caiu para 16 milhões, contra 17,94 milhões da colheita 2009/2010. A aposta para ajustar a situação em 2011 é trazer câmaras setoriais para discutir o agronegócio de Pernambuco em nível nacional. Os dados revelam ainda que o setor que apresentou melhor desempenho em 2010 foi o da avicultura, que registrou um total de 50 milhões de aves abatidas contra 38 milhões em 2009, crescimento de 20%.
Em seguida vem a produção leiteira, com incremento de 25%, saltando de 1,6 milhão de litros produzidos por dia em 2009 para dois milhões de litros no ano passado. Para atingir volume, o agreste e o sertão pernambucanos contam com 550 mil vacas leiteiras.
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