Da inspiração mais pura, no mais luminoso dia, porque cordel é cultura nasceu nossa Academia o céu da literatura, a casa da poesia.Com infinita alegria, com sentimento fraterno dedicaremos eterno amor à Academia, ela será nosso guia na alegria e na dor, pois não há maior doutor nem mais nobre formatura que eleve a criatura como a formada em amor. Decreto celestial há milênios redigido é finalmente cumprido quando a posição astral oferece visual de pura e rara beleza em que vemos com clareza unidos nossos destinos nos estatutos divinos no livro da natureza. Autor: Gonçalo Ferreira da Silva
Apolônio Alves dos Santos José João dos Santos(Azulão) Cícero Viera da Silva(Mocó) Expedito Ferreira da Silva Elias A. de Carvalho Gonçalo Ferreira da Silva Hélio Dutra(Santa Rita) Manoel D`Almeida Filho Paulo Nunes Batista Eunice Cézae Souza Miriam Machado Bellini Cícero Quaresma Fernandes Sebastião Campelo(Sepalo) Waldomiro Félix Galvão Rodolfo Coelho Cavalcanti Filho José Alves Sobrinho Gonçalo Gonçalves Bezerra Minelvino Francisco Silva Homero do Rêgo Barros Francisco Sales Arêda João Lucas Evangelista Abraão Batista Pedro Bandeira de Caldas João de Cristo Rei João Alves Santos Salomão Rovedo(Sá de João Pessoa) Severino Borges da Silva José Costa Leite Ivanildo Vila Nova Luiz Gonzaga de Lima João Firmino Cabral Manoel Pereira Sobrinho Manoel Alves de Souza(Santa Maria) Eneas Tavares dos Santos Antônio Teodoro dos Santos Antônio Alves de Lima Manoel Messias Maria do Livramento | | "Tocados, naturalmente, por pensamento divino o presidente Gonçalo e o general Peregrino fizeram São Saruê e nossa ABLC unidas num só destino.A solene transferência do acervo cultural de São Saruê foi feita pelo próprio general em reunião plenária numa sessão ordinária foi tornada oficial." |
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Gonçalo e o acervo de 13 mil títulosPenosamente, algumas das reuniões foram realizadas em bares, lanchonetes e restaurantes, até que um dia, em visita da diretoria da Academia Internacional de Letras, a figura de Abelardo Nunes se agigantou, abrindo-nos caminho em direção à Federação das Academias de Letras do Brasil, onde passamos a fazer nossas reuniões. Era o ano seguinte àquele em que foi fundada nossa academia. Aí, sim, tivemos como elaborar um calendário acadêmico, criamos um quadro de beneméritos e iniciamos uma sólida ponte de informações culturais, unindo nossa entidade aos principais centros de difusão da literatura de cordel no Brasil e no mundo. Com a comunidade acadêmica nos olhando de soslaio entre perplexa e zombeteira, partimos para a consolidação do nosso quadro acadêmico. Era o ano de 1990.
Umberto Peregrino Umberto Peregrino, então Diretor da Biblioteca do Exército e fundador da Casa de Cultura São Saruê, grande amante da Literatura de Cordel, conhece Gonçalo Ferreira da Silva, presidente da ABLC, e se tornam grandes amigos. Com esta aproximação, surge em Umberto Peregrino a idéia de fazer a transferência do acervo cultural de São Saruê para a Academia. Máquina usada por Gonçalo Ferreira da Silva
Hoje o corpo acadêmico da ABLC é composto de 40 cadeiras de membros efetivos, sendo que 25% destas cadeiras podem ser ocupadas por membros não radicados no Rio de Janeiro.
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